A expressão facial ajuda-nos a entender quem somos, fornecendo informações sobre a nossa idade, sexo, etnia e é central para a comunicação e para o reconhecimento por parte dos outros. Contudo, existem situações em que a expressão da emoção não corresponde à expressão mais consensual, pela dificuldade em exibir emoções na face. Indivíduos com grave deformidade facial vivem uma vida de sofrimento psíquico e de isolamento social. O grau de incapacidade é o resultado de uma combinação de atitudes e reações dos outros e da capacidade de coping do indivíduo. Assim, as contribuições da expressão facial da emoção em contexto clínico são diversas, permitindo a compreensão do processo neuropsicofisiológico na exibição e no reconhecimento das emoções básicas em pessoas com desfiguramento facial.