O presente estudo pretende demonstrar como o complexo paterno de Freud e Jung trouxe, como consequência, a ruptura de uma relação profícua e criativa, que acabou desembocando num acirramento teórico entre as suas concepções, havendo ainda surgido uma noção de incompatibilidade entre suas ideias. Trata-se de um legado para a posterioridade já que no contemporâneo há poucas tentativas de integração entre as teorias. Pretende-se mostrar que a primeira autoridade é o pilar essencial de nossa disciplina, e que a segunda produziu uma continuidade, fazendo novas descobertas (sendo ambas obras não opostas mas sim contínuas). Por sua vez, afirma-se que é possível um estudo comparativo, extraindo novas conclusões no que concerne à ciência psicanalítica e ao seu atual desenvolvimento isônomo em escolas de pensamento.