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As fronteiras da depressão: um possível diálogo entre Sigmund Freud e Aaron Beck

2016
diogofagundes.psi@gmail.com
Psicólogo. Pedagogo. Especialista em Neuropsicologia. Mestrando em Psicologia pela Universidade Católica de Petrópolis – UCP (Brasil)

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As fronteiras da depressão: um possível diálogo entre Sigmund Freud e Aaron Beck

Este artigo aborda a ideia da depressão, buscando estabelecer algum ponto de encontro entre o pensamento de Sigmund Freud e Aaron Beck. Essa busca não sugere um ecletismo teórico, pois estão claras as diferenças da teoria psicodinâmica e cognitiva. Assim, para estabelecer alguns pontos de encontro da variável depressão no pensamento de Freud e Beck foi realizado um estudo teórico-conceitual com base no texto Luto e Melancolia (1917) e no livro Terapia Cognitiva da depressão (1997). A hipótese que sustenta essa investigação é que a interlocução entre tais autores constitui um empreendimento não apenas possível como viável. Foram encontrados em seus escritos, uma aproximação teórica no que diz respeito às disposições patológicas em Freud e a noção de esquemas em Beck, além de ambos evidenciarem a perda como base etiológica dos transtornos depressivos. Este artigo buscou colaborar novos desdobramentos teóricos, bem como, subsidiar um olhar psicoterapêutico mais próximo da gênese dos sintomas depressivos, evidenciando o impacto significativo que esse transtorno ainda causa nos indivíduos no aspecto pessoal e social.

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