A violência contra a mulher no contexto conjugal vem se apresentando como um dos mais complexos problemas de saúde pública. Objetiva o presente estudo discutir a violência de gênero e o papel do homem em situação de violência na atual conjectura social brasileira. Uma vez que, algumas mulheres preferem permanecer ao lado de seus parceiros, mesmo que sejam submetidas a constantes abusos de uma relação violenta. Assim, muitos estudos mostram o sofrimento da mulher e a necessidade de tomar medidas que possam diminuir a incidência e a manutenção delas nesta situação. Mas, os estudos que apontam a mulher como vítima não consideram o homem e a relação que se estabelecem entre eles e que pode promover a violência. Na busca de compreender a mulher, o homem e a relação que se estabelece entre eles é que se justifica a realização deste estudo. Pensamos que através dele poderemos não só compreender melhor a dinâmica psicológica destas famílias, bem como, propor medidas interventivas mais eficientes.<p><p>Conclui-se pelo estudo realizado que a violência conjugal contra a mulher é fruto de fatores históricos, sociais, culturais, econômicos e psicológicos, o que torna sua erradicação uma tarefa complexa e delicada. Apesar dos avanços, como é o caso da Lei Maria da Penha, muito ainda resta por fazer, e com o intuito de contribuir com a redução das situações de violência de gênero é que se faz premente uma análise crítica das atuais propostas de ação, traçando uma nova perspectiva de trabalho com enfoque na população masculina.

 Ler texto integral em PDF