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Adolescência: um bicho de sete cabeças?

2008
valdecipsi@hotmail.com
Psicólogo. Professor Titular de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Especialista em Metodologia do Ensino de 3o grau. Mestre em Sociologia da Sexualidade

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Adolescência: um bicho de sete cabeças? Nova página 1

Este texto faz uma correlação do comportamento anti-social do adolescente, da sua adição às drogas com a estrutura da sociedade que espera do mesmo, quando ela própria não consiste em nenhuma excelência de modelo. Culpar esse ser em formação, ainda confuso na construção dos seus conceitos, consiste num paradoxo, uma vez que, a família, a polícia, a escola, a justiça e outros, deixaram de ser referencias. Em virtude da morte do Pai social essas instituições não parecem autorizadas a exigir do jovem um comportamento saudável, politicamente correto, quando já não apresenta as condições mínimas, pelo menos no contexto brasileiro, de segurança, consistência dos valores morais e éticos. Na realidade, uma sociedade tóxica, na qual tem no seu entorno cotidianas violências urbanas reais e simbólicas. Assim, o adolescente com condição emocional instável e/ou psicológica conturbada vê-se impulsionado a buscar algum “refúgio” nas drogas e/ou violência. Porque a sociedade, tal qual como ele que se sente “perdido”, não oferece parâmetros de confiança e estabilidade nesta suposta ordem e progresso.

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