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Preconceito sexual: quando a religião atropela a ciência

2013
valdecipsi@hotmail.com
Professor Titular de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Doutorando em Psicologia Clínica na Universidade de Évora. Especialista em Metodologia do Ensino de 3º grau. Mestre em Sociologia da Sexualidade.

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Preconceito sexual: quando a religião atropela a ciência

O presente ensaio tem como objetivo questionar as perspectivas das pesquisas sobre a homossexualidade, mostrando as suas parcialidade e contradições em relação ao preconceito sexual. Embora a Associação Americana Psiquiátrica (APA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenham retirado à homossexualidade da categoria dos transtornos mentais, mesmo assim parece haver mais uma conformação com sua atenuação do que o propósito para sua extinção. Essa conduta é ainda mais contraditória quando se trata de ciência, a exemplo da psicologia, que reza pela aceitação incondicional do indivíduo, mas na sua atuação profissional admite o preconceito e cria mecanismos para lidar com sua interferência ao invés de focar na depuração do seu ranço preconceituoso. E por último, o senso comum que resiste ou pretere a retirada da homossexualidade da condição de doença, a favor de um livro religioso que clama pela condenação e morte dos homossexuais. Num mundo pós-moderno tolerante com as mudanças dos comportamentos sexuais heterossexuais, porém sem nenhum pudor atenta com a vida do outro, no caso o homossexual, e assim contraria o princípio de liberdade e amor ao próximo, uma vez que se apega de modo ferrenho a suposta aura sagrada dos milenares argumentos bíblicos, para manter e instigar o preconceito sexual.

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