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Escola campo de batalha: catalisadora e produtora de conflitos e violências

2013
valdecipsi@hotmail.com
Psicólogo. Professor Titular de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Doutorando em Psicologia Clínica na Universidade de Évora (Portugal). Especialista em Metodologia do Ensino de 3º grau. Mestre em Sociologia da Sexualidade

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Escola campo de batalha: catalisadora e produtora de conflitos e violências

Este trabalho procura explicar a violência na escola tendo como base os vários segmentos sociais com os quais esta ligada. Chama a atenção para o fato de que a escola é vitima, bem como catalisadora e produtora de violência simbólica, uma vez que reproduz os mesmos parâmetros sociais de individualismo e competitividade. Essa violência que se explicita na escola resulta na forma de um delta de outras violências que nela deságua. Certamente essa violência é conseguinte de tantas outras violências sutis, subjetivas que são adubadas no cotidiano da sociedade e no próprio universo da escola. A educação se propõe ao desenvolvimento do indivíduo como um todo, mas, contraditoriamente, prioriza a cognição, e não sabe como lidar com as questões emocionais do aluno. Em vista dessa fragmentação o aluno não estabelece vínculo, ou cria sentimento de pertença à escola pouco consistente. Por vezes, o discente não tem uma consciência muito clara da função da escola e o seu papel de estudante parece confuso. Nesse terreno movediço, a escola não tem como atrair sua atenção para as atividades escolares mais elementares por está absorvido pela informática, essa que devia ser apenas auxiliar no seu processo de aprendizagem. Em uma sociedade que não oferece nenhuma garantia, todos se sentem responsáveis pelo nível insatisfatório do rendimento escolar e assim, de fato, ninguém se responsabiliza ou se apresenta como culpado porque, na realidade, quem termina pagando por esse jogo é o aluno.

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