Passaporte básico para a autodeterminação de pessoas com deficiência intelectual
alice.rbr@gmail.com
Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Coimbra. Pós-Graduada em Clínica Cognitivo/Comportamental pela Escola Superior de Altos Estudos do Instituto Superior Miguel Torga. Possui 23 anos de experiência profissional na área da reabilitação, encontrando-se desde Agosto de 1995 a desempenhar funções de Psicóloga na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (A.P.P.A.D.M.) de Coimbra. Acumula ainda cargos de chefia, nomeadamente funções de coordenadora de Pólo na valência da Formação Profissional e de direção da Unidade Funcional de Montemor-o-Velho da APPACDM de Coimbra. Desde 2005 que se constitui como pessoa de apoio, dinamizando e impulsionando o movimento de autorrepresentação na instituição com grupos de clientes da valência de Centro de Atividades Ocupacionais.
O conceito de Autodeterminação está associado ao direito que cada um tem para ´governar´ ou dirigir a sua própria vida. Refere-se a capacidades e a direitos. Ter uma limitação ou deficiência intelectual não significa ter dificuldades em decidir e projectar a sua própria vida. Ter necessidade também de apoios específicos não é sinónimo de incapacidade ou pouco sentido de autodeterminação, como algumas pessoas pensam. O ser mais ou menos autodeterminado depende de vários factores. Este artigo mostra que é necessário incrementar oportunidades, mudar formas de pensar, agir e repensar atitudes em relação às pessoas com deficiência para que estas possam agir com mais autodeterminação. Pretende-se com estes apontamentos servir à reflexão sobre e sob um olhar diferente na pessoa com deficiência intelectual quanto ás questões de autodeterminação. Poderão constituir uma ajuda para o incremento de boas práticas e contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida.
Ler texto integral em PDF