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A influência da tecnologia na infância: desenvolvimento ou ameaça?

2015
johnatandasilva@hotmail.com
*Graduanda em Psicologia / Faculdade Integral Diferencial (FACID) Teresina, Piauí, Brasil. **Bacharel em Administração e Graduado em Psicologia / Faculdade Santo Agostinho (FSA) Teresina, Piauí, Brasil

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A influência da tecnologia na infância: desenvolvimento ou ameaça?

O presente trabalho tem a finalidade de discutir as influências causadas pela tecnologia na vida da criança. A metodologia utilizada é de natureza bibliográfica e de cunho comparativo. Para tanto, utilizou-se a seguinte questão norteadora: Qual influência da tecnologia no desenvolvimento físico, mental e social da criança? Diante essa realidade, objetiva-se analisar as consequências do uso indiscriminado da tecnologia na infância. Nesse sentido, os objetivos específicos a partir do aporte teórico são: identificar a influência da tecnologia no desenvolvimento social da criança, explicitar os principais fatores que atrapalham no relacionamento da criança com o meio social e analisar a influência da tecnologia no aprendizado da criança. Verifica-se que há muitas pesquisas sobre o tema, as quais apontam pontos negativos e positivos relacionados ao uso de computadores, celulares, videogames, tablets, dentre outros aparatos tecnológicos. Questiona-se a forma como esses eletrônicos afetam a saúde mental e física dos menores, e a relação social com outras crianças. De acordo com os dados da pesquisa empírica realizada pela Secretaria Executiva da Rede Nacional Primeira Infância (2014) sobre o tema ´O exagero de tecnologia deixa crianças e adolescentes desconectados do mundo real ´ evidenciou-se nos depoimentos dos pais e das crianças que o uso excessivo dos aparelhos eletrônicos quando são utilizados de forma indiscriminada trazem grandes riscos para a saúde física, mental e social das crianças, no entanto, viu-se que a ansiedade e agressividade está presente tanto no que refere-se a abstinência ao uso da tecnologia como na utilização frequente dos dispositivos eletrônicos que substituem gradativamente as atividades lúdicas tradicionais nas quais tem a capacidade de favorecer o aspecto interpessoal, afetividade e disciplina, uma vez que, o contato físico promove a ampliação das habilidades sinestésicas. Conforme os resultados obtidos, sugere-se que os dispositivos eletrônicos necessitam ser utilizados conforme as regras e os horários estabelecidos pelo arranjo consensual entre as crianças e os pais, pois, a ansiedade e agressividade são geradas pela falta de limites na utilização dos aparelhos eletrônicos que comprometem o desempenho escolar, desestrutura os relacionamentos interpessoais e debilita principalmente a saúde física e psicológica da criança ao longo do seu desenvolvimento além de influenciar na sua vida pessoal, social e futuramente profissional. Diante esse cenário, faz-se necessário compreender a função educativa e recreativa da tecnologia para estimular as crianças a assumirem responsabilidades no manuseio dos aparelhos eletrônicos, uma vez que, essa condição favorece os jovens a diferenciar o uso destinado as atividades lúdicas das atividades nas quais envolvem o cumprimento das tarefas escolares para promover seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social.

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