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Mulheres mastectomizadas: fronteiras do trauma

2015
defreitas.tarcisio@gmail.com
*Graduando em Psicologia do 9º Semestre do Centro Universitário Jorge Amado (Brasil). **Msc em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica do Salvador. Coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Jorge Valente. Docente. Orientadora e supervisora de estágio do Centro Universitário Jorge Amado (Brasil)

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Mulheres mastectomizadas: fronteiras do trauma

O câncer, culturalmente, é uma patologia conhecida por suas mutilações e desconfigurações corporais que ocorrem no decorrer do tratamento. A mama convoca o imaginário social para associações com a feminilidade e interpretações desta ordem. O presente artigo discute o conceito de trauma na psicanálise a partir do cenário das mulheres mastectomizadas ampliando a percepção psicológica do sofrimento deste contexto. Vinhetas clínicas ilustrarão o conceito e as intervenções psicológicas implicadas nesta concepção. Desde Freud até autores contemporâneos acompanhamos uma evolução no conceito de trauma onde a linguagem submeterá a lógica do trauma a mesma concepção do inconsciente estruturado como linguagem. A construção do trauma deve ser feita junto com o sujeito, a partir do seu discurso e não considerando apenas o evento como traumático. Foi possível aprofundar o conhecimento sobre o que vem a ser traumático para psicanálise e concluir que a escuta do sujeito é salutar neste entendimento permitindo avançar numa leitura que ultrapassa os fatos e privilegia a narrativa.

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