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O papel das crenças na origem e manutenção da violência: uma abordagem teórica

2017
flavirodriguesjoao@gmail.com


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O papel das crenças na origem e manutenção da violência: uma abordagem teórica

Enquanto um fenômeno social complexo, a violência deve ser entendida a partir de condutas e práticas humanas que lhe dão significado. A OMS define violência como o uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que possa resultar ou tenha grande possibilidade de causar lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. Já as crenças cognitivas, são proposições simples oriundas de processos perceptivos e cognitivos, que podem se apresentar de forma consciente ou inconsciente, sendo identificadas apenas por inferência do que a pessoa diz ou faz, tendo influência no modo de pensar e no comportamento dos indivíduos. A maneira como cada pessoa age, depende tanto da realidade sociocultural em que está inserida, como de elementos de nossas características individuais, condições e processos psicológicos particulares. O conteúdo das crenças é a experiência, sendo que a educação interfere de forma direta na formação de crenças, pensamentos e sentimentos, que podem originar novas crenças e caso sejam identificadas elas podem ser explicadas. As crenças podem ser responsáveis pela modificação ou permanência do comportamento das pessoas, por esta razão, para que sejam desenvolvidas estratégias de intervenção sobre o fenômeno da violência é preciso se conhecer o sistema de crenças que legitimam sua manifestação. O presente trabalho busca através da psicologia social analisar a inter-relação entre crenças e violência, trazendo uma revisão sobre seus conceitos e estudos desenvolvidos no Brasil.

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