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O perdão nas relações diádicas de intimidade

2016
anaimt.19@gmail.com
Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde pela Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação da Universidade do Porto (FPCEUP)

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O perdão nas relações diádicas de intimidade

O Homem é um ser genuinamente social e relacional que desde o nascimento necessita da interação com os seus semelhantes para o alcance de um desenvolvimento pleno. Já Bowlby (1978) postula, na sua teoria da vinculação, a necessidade humana universal de os indivíduos desenvolverem ligações afetivas de proximidade com outros significativos ao longo da existência. O percurso que fazemos, desde o berço até à morte, é pautado pelas interações diádicas, sejam estas complementares - com os progenitores - ou recíprocas - com os amigos, namorados, cônjuges…. Das inúmeras relações que estabelecemos ao longo da vida, as relações românticas emergem como as mais significativas. Estas relações de intimidade não são estáticas e imutáveis, mas antes, pautam-se por diversas experiências, por prazeres e desprazeres. Como tal, torna-se impossível conceber uma relação em que não haja divergências (Costa, 1998), pelo que no seguimento destas divergências facilmente surgem mágoas. Efetivamente, é na relação com que mais se ama que facilmente se é ofendido (Allemand, Amberg, Zimprinch & Fincham, 2007).

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