PUB


 

 

Os aspectos psicológicos da interdição à amamentação

2010
telmbis@yahoo.com.br
Finalistas do curso de Psicologia do Centro Universitário Jorge Amado, Brasil

A- A A+
Os aspectos psicológicos da interdição à amamentação Nova página 1

As campanhas que sempre promoveram o aleitamento materno acabaram por se tornar paradoxais na medida em que a prática do mesmo propicia a transmissão de diversas doenças, gerando novos desafios no contexto da amamentação para as mulheres portadoras de doenças infecto-contagiosas, haja vista que é necessária a interdição do aleitar. Neste particular notou-se resultam desta interdição efeitos psicológicos tais como: mecanismos de negação, tristeza, conflitos, dentre outros. Descortinou-se uma questão que carece de respostas mais aprofundadas para dar conta desta nova demanda de mulheres interditadas para amamentar, as quais precisam adaptar-se a este novo contexto da amamentação, assim como à sua realidade de interdição. A questão levantada por este trabalho foi investigar através da literatura a ocorrência de repercussões psicológicas em mães submetidas à interdição para amamentação. Discorrer da relação destas repercussões mediante a construção simbólica e da percepção do valor dado ao aleitamento materno em equivalência ao amor e a ´boa´ maternagem, quando na verdade é uma forma de modular o comportamento desta mãe para o êxito da amamentação. Porém, tal visão não permite ver na mulher um ator social que é atravessado por suas próprias significações no processo da amamentação.

 Ler texto integral em PDF