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A morte está presente na vida: qual a percepção dos pais acerca da morte repentina dos filhos

2015
keityandrieli@hotmail.com
*Acadêmica do oitavo período de Psicologia na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) Campus de Pinhalzinho/SC. **Orientador. Psicanalista (CEP de POA). Mestre em Psicologia Clínica (PUCRS). Professor do Curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em banca como requisito à obtenção de título de Psicólogo no Curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Campus Aproximado de Pinhalzinho/SC

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A morte está presente na vida: qual a percepção dos pais acerca da morte repentina dos filhos

Este estudo teve como objetivo, desvelar a percepção dos pais, em circunstâncias da perda de seu filho inesperadamente e de forma trágica, especificadamente, pais dos jovens que vieram a óbito no incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria/RS. Propõe conhecer a experiência vivida pelos familiares, considerando como fator importante para a análise do tema, o tipo de morte e a idade do filho perdido, partindo-se da ideia de uma interrupção dos sonhos, planos e realizações futuras do filho. A amostra constituiu-se de duas famílias que perderam suas filhas na tragédia da Boate Kiss. Metodologicamente, utilizou-se como vertente, uma pesquisa qualitativa com análise de conteúdo de Bardin, tendo como instrumento para coleta de dados, uma entrevista com perguntas semi-estruturadas, onde emergiram cinco categorias de análises: Ruptura de um Ciclo; Revolta; Apoio; Aceitação X Espiritualidade: um (re)pensar estratégico para o fim; A vida que segue. O estudo possibilitou a compreensão que o impacto sofrido pela perda, gera muitos sentimentos de raiva e revolta. Foi possível perceber que, diante da morte, os sentimentos do luto, surgem como uma reação prevista, que exige do enlutado recursos internos e externos, para enfrentar esta situação. Esses recursos de enfrentamento para suportar a dor da perda encontrados pelas famílias pesquisadas foram a fé, o apoio social e a religiosidade. Os resultados deste estudo podem contribuir para a importância do trabalho psicológico com pais que perderam seus filhos de forma trágica, no sentido de ajudá-los na reorganização de suas vidas, após a morte do ente querido.

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