Este artigo traz os relatos de uma conselheira tutelar a respeito de seu trabalho e a análise de suas vivências por meio da Psicodinâmica do Trabalho. É resultado de uma atividade prática realizada por acadêmicos de psicologia. Os resultados demonstram o quanto a falta de conhecimento do público a respeito da profissional conselheira prejudica a forma como o trabalho é realizado, além de trazer prejuízos à saúde da trabalhadora, que desempenha, por vezes, tarefas que não são de sua responsabilidade. Apesar disso, a profissional encontra prazer em sua atividade, o que a faz persistir no trabalho realizado. Conclui-se que o número de trabalhos a respeito da profissão de conselheiro tutelar e sua saúde mental ainda é escasso e precisa de mais atenção, em especial da psicologia. Assim, mais pesquisas como esta precisam ser viabilizadas e divulgadas a fim de compreender melhor a subjetividade dos trabalhadores, promovendo maior valorização dos conselheiros tutelares e agilizando os processos envolvidos na rede de apoio à sociedade que necessita de seus serviços.

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