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Abraçar as vocações

2010
psicologia@paulosobral.com
Licenciado em Psicologia pela Universidade do Porto (FPCEUP), com especialização em Consulta Psicológica de Jovens e Adultos. Consultor de Recursos Humanos. Psicólogo clínico, no sector privado.

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Abraçar as vocações

 

Uma das problemáticas mais universais com que o ser humano se confronta está relacionada com as vocações a abraçar.

 Nas sociedades modernas, descobrir o que fazer, que actividade profissional seguir ou que formação escolher é um caminho que, frequentemente, está repleto de dificuldades, inúmeros exercícios de reflexão e gímnicas dúvidas.

Os jovens, por exemplo, numa boa parte dos casos, passam pelas alturas clássicas de decisão (no ensino secundário ou no ensino superior), desconhecendo uma percentagem significativa dos enredos de oportunidades formativas, as suas implicações, as competências básicas de acesso, as expectáveis competências de saída, o mercado de trabalho nas diferentes áreas de actividade e as opções que, com realismo, podem esperar lhes forneça uma franca valorização e satisfação pessoal.

Neste contexto, podem ser retirados benefícios de uma produtiva orientação vocacional, que permita ganho de consciência.

Este caminho, porém, implica percorrer várias etapas onde sejam dissecados os gostos, valores e apetências, aumentados os conhecimentos sobre as oportunidades de formação, examinadas as mais variadas instituições de ensino e formação, contabilizados os investimentos necessários e os apoios sociais disponíveis, entrevistados profissionais, docentes e alunos de diversas áreas, questionadas as oportunidades de evolução que cada opção confere e debatidos, com um psicólogo ou outro interlocutor qualificado, as variadas conjecturas, dúvidas e predilecções.

Também os inventários vocacionais podem dar uma ajuda relevante. Quando adequadamente utilizados, traduzem-se num valioso instrumento de exploração vocacional indirecta, ou seja, fornecem uma espécie de mote para sondar diferentes caminhos que, progressivamente, deverão ser perscrutados de forma mais directa e acompanhados de reflexão e investimento pessoal.

Após estas etapas, o principal benefício será a maturidade com que se poderá investir num determinado caminho vocacional, transformando-o numa mais madura e conscienciosa escolha.

 

Paulo Sobral

Paulo Sobral, possui Licenciatura em Psicologia pela Universidade do Porto (FPCEUP), com especialização em Consulta Psicológica de Jovens e Adultos. É Membro Efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
Iniciou a prática profissional na área da Psicologia, conciliando a actividade clínica de âmbito privado, com a de membro de uma equipa multidisciplinar do Centro de Acolhimento Aos Sem Abrigo, em Viana do Castelo, e a de Professor da disciplina de Psicologia da Comunicação no Instituto Multimédia, no Porto, pelo período de 3 anos.
Foi, durante cerca de uma década, Consultor de Recursos Humanos de variadas empresas de dimensão nacional e multinacional, na área do recrutamento, avaliação e selecção de recursos humanos.
Actualmente, desenvolve a actividade de Psicólogo Clínico, no sector privado, em Lisboa e no Porto.

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