Portugalite Instituída
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Psicólogos (Barcelos, Amares, Braga)
O relacionamento inter-pessoal e o dinamismo intra-pessoal, em espaço profissional é francamente beneficiado e melhorado se cumpridor dos postulados regidos pelos conhecimentos da Psicologia Social e do Trabalho/Organizações, nas suas esferas integrativas e adaptativas do indivíduo em movimentação e interacção social e laboral, balizado por sistemas normativos e por processos de influência social que, raramente clarificados e consciencializados são, regidos pelo obscurantismo da imperfeita conveniência, enraizadamente numa versão circunstancial.
Contudo, num cenário de conflitos de índole laboral, salientam-se os contributos decorrentes da Psicologia Clínica, tanto no seguimento das intenções preventivas e adaptativas, como das intenções de minimização e/ou resolução dos próprios conflitos.
Estes contributos (da Psicologia Clínica), que deviam estar inclusos nos serviços de Saúde Ocupacional de cada instituição, estão centrados na oferta, a todos os profissionais (independentemente dos cargos e funções), de meios terapêuticos facilitadores de promoção de consciencialização das próprias representações mentais e mecanismos defensivos, que constroem as matrizes idiossincráticas, tão punitivas para sujeitos, como para os sistemas profissionais.
Não é função de uma valência de Psicologia Clínica, nos serviços de Saúde Ocupacional (ou similar) de cada instituição, ser depósito de desabafos e coscuvilhices ou de qualquer outro tipo de saturante, inútil e desmotivante débito de opiniões transformadas em factos, com o risco fácil de se transformar uma intenção de ajuda numa conversa doméstica.
A intenção do suporte da Psicologia Clínica deve traduzir-se pela canalização potenciadora da maximização da conjugação dos critérios de satisfação relacional e produtivos, apetrechando os destinatários de instrumentos ajustados (isentos de cariz opinativo e caseiro) para o exercício salutar e cabal das suas funções, no registo do respeito, do equilíbrio psicológico, da maturidade, da viabilidade da actualização das próprias representações mentais, centralizando o conflito na objectividade, para a sua resolução, devendo criar e facilitar a promoção:
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da identificação dos próprios medos e angústias;
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da identificação e reconhecimento dos próprios mecanismos de defesa;
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da auto-consciencialização e da génese da actividade pulsional e intencional;
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da capacidade de identificação (em si e nos outros) de padrões de comportamentos assertivos, passivos, agressivos e manipulativos;
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da lucidez para diferenciar opiniões (próprias e de outros) e certezas;
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de consciencialização que as próprias necessidades não podem ser travestidas de interesses e necessidades de utilidade colectiva;
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de um posicionamento centrado na unidade funcional e não num indivíduo;
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de posicionamentos psíquicos críticos;
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da concordância do colectivo:
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de identificação das próprias motivações e construções idiossincráticas;
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da capacidade de avaliação dos próprios motivos funcionais e as consequências sobre o trabalho e sobre as outras pessoas.
É muito usual, contudo, que modelos operativos domésticos (institucionalmente desajustados, porque construídos no formato opinativo e para uso caseiro) sejam transpostos para o espaço profissional.
Pelo seu cariz de privilégio pessoal e subjectivo são, quase invariavelmente, caprichosos, imaturos, incompetentes, inoperantes, corrosivos e parasitas da auto-regularização e auto-determinação do colectivo e das equipas, para além de promoverem e agravarem conflitos (laborais e pessoais), gerando insatisfações, desconfortos, desprazeres, inoperâncias e, …, inúteis gastos!
O frequente manifesto deste género de contextos é traduzido pela incongruente e ineficaz operacionalidade de determinados indivíduos, atitudes e comportamentos, nada condignos à tão desejada evolução e maturação da articulação entre relacionamentos e produtividades, de onde se salientam alguns exemplos desses manifestos:
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frequente e excessivo sentimento de posse e de anseio de galões (galões estes tão desejados por tantos e nenhuns a assumirem);
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sobrevalorização da imagem;
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inferioridade e menoridade;
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caprichos, birras e amuos;
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falsidades e mentiras ao serviço da conveniência;
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fomentação de distância e/ou superioridade face ao grupo;
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impedimento da imediata circulação de informação;
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frustração e dissimulação;
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tendência à manipulação e à inacessibilidade;
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tendência a debilitar a verdade;
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reclama, para si, louvores e glórias grupais e de outros;
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decisões solitárias em assuntos respeitantes a todos;
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transformação das próprias “miudezas” em trabalho de excelência;
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tentativa de catarse pelo poder e pelo abuso do poder;
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existentes e valorizados modelos (caducos e apodrecidos) de hierarquização;
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tendência à ignorância, à mansidão e à cega obediência;
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dependência da paternalidade e/ou maternalidade;
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castração da criatividade;
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necessidade de busca de protagonismo e reconhecimento (por carência ou falência de meios psicológicos próprios);
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consideração pelo programa de vida pré-estabelecido;
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protagonista da vida alheia;
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imaturidade (por castração e desesperança);
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conveniência do queixume;
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opinião sem crítica;
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fácil adesão a vias corruptas;
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egocentrismo, egoísmo e o vício da auto-centralidade;
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clássica inferioridade das chefias intermédias;
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cobardia, a inveja e os rancores;
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chefias de topo inadequadas;
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eterna imagem vendida ao bom retrato;
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ácidos utensílios travestidos de pessoas;
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medrosos não-pensantes camuflados pelo pedantismo, arrogância e colonialismo;
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e outras tantas caracterizações deste infeliz género.
… Enfim, toda esta desgraçada e desgraçante panóplia de mendigos figurantes, atitudes e actos que desonram e desacreditam instituições, trabalhadores e o acto laboral, mas que são habitantes ou visitantes de espaços que se querem profissionais e sobre os quais urgem necessárias, corretoras e salvadoras medidas, protagonizadas por todos (quais justiceiros/as da igualdade, harmonia, desenvolvimento, equilíbrio, gregarismo e bem-estar) os que se movimentam nas esferas da coerente e lógica maximização da função relacional e produtiva, na base do precioso princípio: o grupo é o cerne do desenvolvimento e a função de liderança é um lugar comunitário.
Mas é facto que toda esta conflitualidade, quase invariavelmente e até de forma não voluntária, é devolvida aos espaços sociais e familiares, criando conflitos de outra natureza e aumentando riscos de pró-descompensação mental, onde a ansiedade e a depressão, a implicância e a irritabilidade, a intolerância e os desajustes, estão entre os primeiros sinais/sintomas que, no mínimo, são de forte significado de alerta.
Salienta-se que este pacote de sintomas/síndromes, de índole psicológico, psicossomático e somático, são altamente consumidores (com desgaste e desperdício) de energia psíquica (na tentativa de manutenção da integridade do aparelho psíquico), conduzindo ao agravamento, ao empobrecimento, à diminuição dos empenhos e dos desempenhos, quando o arsenal energético e motivacional deveria estar canalizado para fins prazerosos, de enriquecimento, de construção, de desenvolvimento e de produtividade.
As defeituosas e incrédulas usuais medidas inoperantes, punitivas e escravizadoras, valorizadas pelos/as fungos fomentadores de dependência, apesar de, eles/as sim, verdadeiramente prisioneiros:
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dos conflituosos e torturadores afectos sexuais internalizados;
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da obrigatória gratidão à sua dissimulada castração;
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da sua constitucional inveja e cobardia;
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da própria incompletude e inacabada construção psicológica;
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das experiências abandónicas e persecutórias vividas no útero psicológico;
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do desassossego;
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do cinismo oportunista;
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da intolerância à crítica;
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do pânico da rejeição;
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da ausência de alternativas e de relações securizantes;
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da caducidade do rígido sistema de crenças e valores,
… perderão a voz quando silenciados/as com a esmagadora força da luz e do brilho da inapagável estrela do direito, da justiça, da liberdade, da igualdade e da materialização do poder, que se impõe escrito no colectivo.
Sem as letais moralidades, sem as entranhadas e ultrapassadas portugalidades e caducos puritanismos (como formas de ocupação de um corpo e por abstenção da ofuscada mente) e, pelo elegante vinco da notabilidade, a evolução existe e existirá através do insuperável desprezo pela corrosiva e miserável doença na outridade.
Portugal não pode reclamar o heroísmo e a nobreza de que tanto se decora e fantasia pois, na sua versão de ode à menoridade e à glorificação do medo e do sofrimento, apresenta dos mais baixos níveis de civilização e maturidade.
A demonstrar, está o grande afastamento relativo ao empenho, estimulação e aplicabilidade da riqueza dos recursos oriundos das ciências sociais e humanas, por um lado e, por outro, no que concerne à infeliz prática deformadora de sensibilidades, através da instituída conceptualização de honestidades alternativas (como se isso fosse possível – honestidade é honestidade, não tem alternativa no registo lógico).
A nova roupagem da actividade inquisitorial, plasmada na pequenez e na mesquinhez da eterna “actualidade acrítica” portuguesa e cujos reflexos são visíveis na pró-institucionalização:
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da humilhação;
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da pobreza;
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do analfabetismo psicológico;
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da homofobia;
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do desemprego;
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da descarada corrupção;
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das incertezas e represálias;
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da perseguição e da mentira;
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da manipulação e do cinismo, materializada pelos actuais aparelhos de tortura (diplomacia, discursos saturados e isentos de crítica e significado, abuso de poder, partidarismo, representações adulteradas nos conceitos de estatutos e papéis e a imoral prática das nomeações - mesmo que isso acarrete inúteis e extras despesas públicas - em detrimento dos sufrágios para o desempenho dos tão desejados cargos públicos de directorias e chefias, acreditando e considerando e, até defendendo, o folclore que caracteriza muitos dos currículos), não está isenta de riscos e, tal como a apreciada calçada portuguesa, por muito bonita que alguns a achem, só serve para ser pisada.
Em prol da seriedade e da crença na genuína evolução dos sistemas sociais, com total alheamento de interesseiras subjectividades, as medidas de natureza informativa e formativa, conjugadas com as medidas de investimento psicoterapêutico (já referidas), são de excelência para a melhoria e qualificação das relações institucionais, com peremptórios efeitos dirigidos à grata satisfação e ao vingar do direito e da justiça.
Aos/às psicólogos/as cabe a responsabilização (certamente com os aspirados e devidos formatos de garantia de protecção) de promoverem, alertarem, realizarem propostas e projectos interventivos, dirigidos à criação e/ou manutenção do bem-estar profissional e institucional, a bem da transparência do direito, à boa, satisfatória e gratificante prestação de funções e cuidados laborais.
A listagem de títulos e autores para a concretização de programas, relativamente ao exposto, é vasta e, como tal, com possibilidades de selecção bibliográfica dentro do enquadramento de conforto de cada psicólogo/a.
Salienta-se que a aconselhada credibilidade deve passar pela capacidade de elaboração da segurança/insegurança dada pela experiência profissional de trabalho institucional, de modo a que seja, naturalmente viabilizada, a clareza, a adesão e a coesão dos intervenientes para com os intuitos a fomentar ou a actualizar, em prol de um renascimento.
… Uma das colossais barbaridades que se fazem em Portugal (e certamente noutros locais do mundo do mesmo calibre), é serem atribuídas caracterizações e qualificações de mais-valia a pessoas com base nos cargos e/ou profissões = subalternidade crónica portuguesa …
… Um nomeado nunca é um eleito! A necessidade justificativa das nomeações é o medo à igualdade, à justiça e da liberdade.
… Sempre estagnados e pasmados a assistir ao passar da vida, enquanto a História nos oferece futuro, mas a cegueira institucional, social e familiar não tem permitido sacudir a mortalha …
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- A. S. Neill
Liberdade Sem Medo
IBRASA, S. Paulo, 1976
- Louis Althusser
Política e História
Editora Martins Fontes, S. Paulo, 2007
- A. Jacinto Rodrigues
Viva Reich
Editora Afrontamento, Porto, 1981
- David Cooper
Gramática da Vida
Editorial Presença, Lisboa, 1974
- David Cooper
A Decadência da Família
Portugália Editora, Lisboa, 1971
- Wilhelm Reich
As Origens da Moral Sexual
Publicações D. Quixote, Lisboa, 1988
- Arno Gruen
A Loucura da Normalidade
Assírio e Alvim, Lisboa, 1995
- Arno Gruen
A Traição do Eu
Assírio e Alvim, Lisboa, 1996
- André Glucksman
Estruturalismo em Marx e Althusser
Edições Rés Limitada, Cadernos de Teoria e Conhecimento - 5
- Michel Pécheux et Michel Fichant
Sur l`Histoire des Sciences
Librairie François Maspero, Paris, 1969
- D. W. Winnicott
Deprivation and Delinquency
Tavistock Publications Ltd, London, 1984