Os processos de atribuição foram identificados pela investigação como um dos factores cognitivos que dirigem o comportamento das pessoas.

O comportamento de auto-administração de substâncias é, em parte, determinado por atribuições causais e de resultados que o sujeito formula, sendo de vital importância a sua identificação tanto para a prevenção do consumo como para o tratamento do abuso e da dependência.

Neste trabalho faz-se uma revisão sobre os trabalhos que relacionam os dois conceitos - processos de atribuição e toxicodependência - em relação aos processos de aquisição do comportamento, sua manutenção e abandono.

Finalmente, reflecte-se sobre a importância que as atribuições de causalidade apresentam para a correcta abordagem desta problemática, na formulação de objectivos e expectativas de familiares e profissionais.