No nosso planeta existem milhões de consumidores de drogas lícitas e ilícitas pertencentes a todos os grupos étnicos e a todas as classes sócio-económicas, em áreas urbanas ou rurais.

A enorme quantidade de dinheiro gerado da venda de drogas ilícitas é o combustível que faz funcionar o mercado ilegal das drogas.

As consequências do consumo de drogas nas pessoas, famílias e sociedade são nefastas, gerando danos a nível da saúde física, mental e social. Algumas drogas legais, tais como o álcool e o tabaco, acarretam problemas diversos.

Os espaços laborais não estão isentos deste grave problema. Mais, de acordo com as estatísticas, a presença deste problema nesta área é já significativa.

Actualmente, é necessário que os diferentes contextos laborais se comprometam e colaborem na realização de uma importante tarefa preventiva de forma a enfrentar este complexo fenómeno. Esta protecção não deve centrar-se apenas no âmbito laboral e nos seus diferentes actores, porque os efeitos transcendem o próprio âmbito laboral e afectam outros: outras pessoas, famílias e toda a sociedade. Face à epidemia das drogas, nenhum sector pode permanecer indiferente, devendo, por isso, ser realizadas uma rede de acções, com políticas de participação por sectores, para enfrentar este verdadeiro drama actual.

“Uma atitude passiva indiferente ao longo da evolução social prepara a explosão” disse Michel Debré. Com base em experiência realizadas, trabalhos próprios e entidades importantes como a Organização Internacional do Trabalho e a Fundação de Ajuda contra a Toxicodependência da Rainha Sofia de Espanha, a proposta do presente trabalho considera como sector muito importante o âmbito laboral, para realizar acções relevantes a favor de uma sociedade livre de drogas.