A doença de Alzheimer é uma perturbação neurodegenerativa com aspectos clínicos e patológicos característicos. As variações clínicas são comuns, incluindo diferenças na taxa de progressão, no padrão dos défices neuropsicológicos e na ocorrência de sintomas neuropsiquiátricos não-cognitivos. Actualmente não existem marcadores biológicos que permitam a sua detecção pré-sintomática ou um diagnóstico pré-mórbido definitivo.

Este trabalho é uma revisão das definições clínicas actuais da doença de Alzheimer e descreve uma abordagem prática à intervenção farmacológica na gestão dos sintomas comportamentais e do afecto associados à doença.