Resumo
Neste artigo as autoras fazem uma articulação entre os conceitos de resiliência, falso self protetor e tendência anti-social como sinal de  esperança. Resiliência é um conceito utilizado pela psicologia para entender como crianças que vivem em situações adversas para seu desenvolvimento - psíquico -, sobrevivem criativamente. São explicitados dois casos clínicos nos quais a capacidade de resiliência foi identificada. Nesse contexto, buscou-se Winnicott para ampliar o entendimento desse conceito. A articulação conceitual oferece ao leitor a possibilidade de recriar a sua clínica com crianças que sobrevivem às adversidades..."

 

 

 

Como pode uma criança de 8 anos, que é surrada, que tem sua vida ameaçada por faca, vidro e retaliações físicas estar ainda viva?
Como pode uma criança de 8 anos ser abusada na escola em que mora e ser negligenciada em sua casa e ainda jogar bola ou sorrir?
Como podem crianças como essas sobreviver ao abandono, ao descuido e descaso de seus cuidadores?

Vitor, 8 anos, chegou ao Departamento Médico Legal, em Porto Alegre, acompanhado pela avó materna para realizar o exame de corpo de delito, pois havia sido agredido pela mãe com uma faca. Na entrevista, relata uma história de negligência por parte dessa mãe, maus tratos sucessivos e, inclusive ameaças de morte. Apresentava-se visivelmente agitado e com condutas que lhe colocavam em risco de vida. Havia em seu corpo marcas de cigarros nele apagados. Em um segundo encontro, no qual apresentava-se ainda mais agitado, intolerante e agressivo, foi-lhe sugerido um encaminhamento para o Hospital Psiquiátrico São Pedro, sugestão que a avó aceitou de imediato. Dias mais tarde, em uma entrevista com o psiquiatra da Unidade Infantil SAIC1 responsável pelo caso, este esclarece que o menino apresentou uma hiperatividade como resposta a um trauma, mas que esta não reflete uma desorganização ou fraqueza do ego:

“Vitor está muito bem, com afeto preservado, é impressionante como ele consegue se manter assim, pois tendo uma história de vida tão adversa, repleta de violência e maus tratos, ele poderia tranqüilamente ter psicotizado” (sic).

Nas visitas realizadas a Vitor pela psicóloga no serviço para onde havia sido encaminhado, ele sempre a recebia com alegria e demonstração de afeto, dirigindo-se a ela imediatamente com seus braços totalmente abertos, dando-lhe um prolongado abraço.

Luis tem 8 anos, mas parece ter 6. Magro, rouco, mal se escuta sua voz , ela é quase um sussurro. Menino quase raquítico, com roupas largas, sujas e velhas traz à sua psicóloga a imagem do Dunga, o menor e mais desajeitado dos anões da Branca de Neve.

A história de Luis deporia quanto à sua sanidade mental ou quanto à sua presença viva, era para ele já estar ou morto ou sem nenhuma expressão de sentimentos. Órfão de mãe, filho não desejado, fruto de um caso do pai, espancado desde antes de nascer na barriga da mãe, aceito de favor na casa da tia paterna quando do falecimento de sua mãe, tendo um pai alcoólatra, violento e omisso, Luis atua seu abandono com constantes fugas de casa e crises de agressividade. A família o coloca interno em um colégio público e nos fins de semana ele é entregue a um homem “bom”, que cuida dele e de um filho adotivo um pouco mais velho que Luis. Há suspeita de abuso sexual, mas nada pode ser provado, ou não se quer provar, ou não se quer saber. Em suas crises de agressividade ele é trancado em uma sala ou jogado num chuveiro frio para se acalmar. Mesmo assim é visto como um aluno dedicado, com boas notas. Adora jogar futebol e gosta de brincar nas sessões que freqüenta no SPA da PUC-Rio2. Interessante notar que Luis jamais agrediu a psicóloga que o atende, assim como nunca deixou de colocar algo que se interpusesse entre eles como se avisasse que poderia se desorganizar se esse limite fosse ultrapassado. Com o passar do atendimento, Luis permite que sua psicóloga lhe dê um abraço ao deixá-lo no ponto de ônibus e seu sorriso já aparece com freqüência em seu rosto como resposta a esse contato afetivo. Quando visto pela psiquiatra do atendimento social do SPA-Puc-Rio, a pedido da psicóloga, devido a essas sucessivas crises de agressividade, Luis relata que está com medo do colégio e do homem “bom”. Quando perguntado se poderia falar por que motivo tinha medo, Luis responde que nada poderia falar. A psiquiatra pergunta se ele falaria para sua psicóloga o motivo. Ele responde que não, porque a psicóloga era muito boa e que ele não queria machucá-la nem perdê-la.

Os casos de Vitor e Luis retratam o que as autoras vivenciam em sua prática clínica e remetem diretamente à questão da importância de se pensar como crianças iguais a elas ainda estão vivas, seja em termos de vida propriamente dita, seja em termos de vida psíquica. Desta forma, surgiu a necessidade de entender como estas crianças conseguem não se desorganizar totalmente, mantendo sua integridade psíquica mínima preservada frente a experiências traumáticas e adversas, enquanto outras se mostram mais frágeis.

Assim buscamos no termo resiliência, que vem sendo recentemente discutido e utilizado para entender e proporcionar uma nova visão dentro do campo da psicologia, visando à prevenção e promoção da saúde, a base para um olhar diferenciador sobre essa clínica, já em si mesma diferente. Da psicanálise, utilizamos o olhar de Winnicott dentro dessa mesma perspectiva, qual seja, ver saúde dentro de um quadro patológico, assim como as questões que ele levanta referentes à concepção de humano ou vida humana. Acreditamos que o termo resiliência esteja nesse campo paradoxal que Winnicott postula em seus estudos, assim como verdadeiro e falso-selves e tendência anti-social retratados nos casos trazidos por nós.

Esse tipo de clinica coloca também em questão o cenário analítico. Palco privilegiado para as encenações dos mais variados dramas humanos, este sofreu muitas transformações desde suas primeiras aventuras. O texto, os personagens e as alegorias colocadas em cena não deixaram dúvidas de que o espetáculo, ao abrir das cortinas, jamais poderia parar, cristalizar-se nas falas ou em uma cenografia que se mantivesse inviolável. Mito, tragédia ou, simplesmente, contos de fada? Provavelmente todos eles. No universo inaugural da sua ciência, Freud buscou uma racionalidade que criasse um discurso teórico compatível com o campo fenomenológico que se lhe apresentava: o da neurose. A metapsicologia freudiana deu e continua dando conta do recado...mas, até certo ponto. Hoje, o perfil da clínica mudou. Encontramos indivíduos que ainda não se constituíram como "seres em marcha" - segundo a expressão de Winnicott; indivíduos que andam em busca de um self pessoal: "Buscam existir para que possam, quem sabe, um dia, vir a ter algum desejo". Segundo Green, "o protótipo mítico do paciente de nosso tempo já não é mais Édipo e sim Hamlet".

Assim, buscar em outros campos de saber um olhar complementar, dentro da ótica morriniana da complexidade, é um caminho pautado nesta nova clínica.

Resiliência , segundo Célia, é a capacidade que tem um corpo de resilir, ou seja, de ter flexibilidade, pois quando submetido a uma ou várias forças energéticas, sofre a ação do mesmo e, após cessada a força, reage voltando ao seu estado de normalidade. Esse termo traz consigo outro, o de fadiga de materiais. Ou seja, todo material possui essa plasticidade/elasticidade, mas se isto for a ele impingido por muitas vezes, este mesmo material, antes capaz de suportar mudanças, entra em fadiga por estar no limite da resiliência e se rompe. Acreditamos que diante da clínica com a qual estamos lidando, esse termo/metáfora possa ser-nos útil.

A resiliência pode ser entendida como a capacidade dos indivíduos de superar os fatores de risco aos quais são expostos, desenvolvendo comportamentos adaptativos e adequados. Crianças resilientes são aquelas que não apenas evitam os efeitos negativos associados aos fatores de risco, mas conseguem desenvolver, muitas vezes, competências social, acadêmica e vocacional. Intrinsecamente, essas crianças apresentam um temperamento mais flexível, senso de que são capazes de conseguir modificar em parte seu ambiente e acreditam que as novas situações ou mudanças representam uma oportunidade para melhorarem e se adaptarem, ao invés de perderem a esperança e expectativa. Ser resiliente envolve, também, e principalmente enfrentar dor, sofrimento e lançar mão de esforço pessoal.

Pensamos ser importante ressaltar que a resiliência não é uma característica individual que está a serviço de uma força mágica, estática, nem mesmo equivale a uma invulnerabilidade absoluta. A resiliência pode ser efetiva em uma determinada situação e ambiente, e, em outras vezes, mostrar-se deficitária; pode ser vista como algo de uma potencialidade “momentânea”, que se não aproveitada, ou principalmente não sustentada pelo meio, pode-se perder enquanto potencial de sobrevivência caso advenha “a fadiga” da tentativa de não ter seu apelo atendido pelo meio que privou o sujeito de algo importante a ele (o que daria como conseqüência a tendência anti-social), ou caso haja a necessidade de se proteger tanto deste meio intrusivo, perdendo-se, mais uma vez por “fadiga”, a espontaneidade de ser (o que daria como padrão não um falso self protetor e sim o patológico).

Segundo Winnicott, para que se constitua um verdadeiro self há de haver uma continuidade do ser e também um gesto espontâneo inaugural, visto por ele como uma agressividade primária, sinônimo de motilidade.

Para que o verdadeiro self se exprima há a necessidade de um falso-self protetor – para Winnicott o verdadeiro self é inviolável e não comunicável. Por que trazemos esses conceitos? Para nós o que faz de uma criança um ser resiliente é exatamente a manutenção deste verdadeiro self “vivo” ou não encapsulado de tal forma que ele possa, ainda, mesmo que precariamente, se comunicar.

Winnicott postula uma gradação da saúde à patologia do falso–self. Na saúde, o falso self é a atitude social amável; ainda perto e bem próximo da saúde, o falso self é construído sobre as identificações, ainda perto da saúde, o falso self tem como sua preocupação principal a busca de condições em que será possível o verdadeiro self assumir o seu lugar – se houver dúvidas a conseqüência clínica será o suicídio; perto do nível extremo, o falso self defende o verdadeiro self: este último é porem reconhecido como potencial e tem possibilidade de viver em segredo; no último extremo, ou seja, na patologia, é o falso self que se instala como real e aqui o verdadeiro self está oculto e poderá não ser achado. Neste caso, há uma cisão da mente, há doença. Na saúde, há o self socializado e o self privado, que não está disponível, a não ser na intimidade.

O que essa questão tem a ver com a resiliência?

Acreditamos, assim como Winnicott, na plasticidade do ser humano e o sistema falso – self, tão presente na clínica, é uma resposta dessa resiliência que presenciamos nas crianças que atendemos. Para que elas se mantenham vivas e para sobreviverem aos terrores deste mundo, as pessoas desenvolvem um sistema de falso self. A criança resiliente é aquela que não usou da cisão esquizofrênica para se manter viva, nem sequer tentou o suicídio. A criança resiliente mantém dentro de si a potencialidade do verdadeiro self, algo se quebrou, algo está se quebrando, mas também algo se mantém.

Essa idéia de algo ainda estar lá, mesmo que escondido, nos faz articular à resiliência, ou à capacidade resiliente, à questão da potencialidade de sobrevivência de uma criança através da tendência anti-social, que para Winnicott é um sinal de esperança no descabimento exacerbado, às vezes, de um ato de destruição. Apelo subjetivo dirigido à sociedade por essas crianças que tiveram uma perda de provisão ambiental depois de terem tido algo como um ambiente facilitador no início de suas vidas.

Para Winnicott é a falha ambiental que instaura o que ele denomina de tendência anti-social. O bebê, até um certo ponto, normalmente na fase de dependência absoluta, teve uma mãe que conseguiu “dar conta” de sua tarefa de mãe. Para Winnicott, isto seria a mãe se permitir ser criada pelo bebê e estar tão entrosada em seu ritmo, que não se veria bebê e mãe, e sim uma díade mãe-bebê, funcionando em um sistema de mutualidade. Nesse ponto podemos acreditar que não tendo a continuidade do ser interrompida, este bebê conseguiu constituir-se como um verdadeiro self, com expressividade e criatividade primárias advindas desse continente materno que o protege e devolve a ele o que ele vê dele próprio no olhar materno. Mas depois, quando se espera que esta mesma mãe, que a tudo atende e entende de seu bebê, comece, naturalmente, a falhar, para que este bebê comece a perceber que ela e ele são pessoas diferentes, ela, por algum motivo, falha mais do que isso, ou antes disso, e este bebê se sente invadido pelo meio, porque o percebe de uma só vez, intrusivamente, na sua vida. Aqui situaríamos o deslizar do verdadeiro self espontaneamente comunicativo através do falso-self protetor para a patologia, quando o falso self começa a tentar proteger o verdadeiro self dessa intrusão. Aparece, nesse deslizamento, a capacidade resiliente de certas crianças. Elas continuam a poder se expressar, nem que seja através do gesto agressivo como a única maneira de se comunicar com o meio.

Essa falha não consegue ser entendida pelo bebê, que em um primeiro momento, espera a volta da mãe. Se esta não volta, como ele espera, ou demora muito a se recuperar para poder reassumir sua função, acontece a sensação de raiva e de abandono: surge a questão que Winnicott denomina de (de)privação. Diante dessa (de)privação, o bebê desenvolve movimentos e atos para avisar a este meio que ele espera que, este mesmo meio, o proteja de novo: seria o que Winnicott chama de esperança da tendência anti-social, esperança de que o meio “acorde” para o que está deixando de fazer, de aturar e sobreviver porque, em algum momento, este meio sobreviveu aos ataques desse bebê, e, de repente, do ponto de vista do bebê, ele se esqueceu de sobreviver e o abandonou.

Gilberto Gil, em seu poema Copo Vazio, monta-nos o encaixe que gostaríamos de salientar ao relatarmos os casos de Luis e Vitor. Tal qual a gradação proposta nas metáforas deste poema, o que está em falta, em um nível, pode não estar em outro, assim como o que é percebido pode acabar nos mostrando algo diferenciado.

Um copo vazio está cheio de ar, nos alerta o poeta. Uma criança que agride está cheia de raiva, mas também sobrevivendo a um vazio, “vazio daquilo que no ar do copo ocupa um lugar”, o vazio do olhar materno.

Como na caixa de Pandora, no fundo da atitude anti-social há a esperança; no fundo da adaptação falso-self há a proteção do verdadeiro self que insiste em se manter ali, pronto talvez para se expressar, se permitirem assim o fazer. “A dor ocupa a metade da verdade”, a outra, nós acreditamos ser a resiliência dessas crianças, que não as faz optar pelo caminho, talvez mais fácil (“ele poderia tranqüilamente ter psicotizado”) e sim pelo mais doído, mas certamente mais real e dentro “da verdadeira natureza interior”.

Em relação a Vitor e Luiz, é bom ser lembrado que há uma metade deste “copo” que possui a dor e o abandono expressos em agressividade, ao mesmo tempo em que há um outro tanto no qual o afeto se expressa como demonstração de busca pelo outro ou de, pelo menos, seu olhar e aceitação.

Isso fica claro quando Vitor, ao avistar sua psicóloga, corria, com seus braços abertos, - abertos ao mundo, à alegria, à esperança talvez possamos dizer - em sua direção, jogando-se em um abraço nos seus braços abertos. Este abandono permitido a quem foi abandonado é por nós visto como esperança de ser aceito, de ser achado, de ser amado.

Quando Luís aceita o gesto de carinho de sua psicóloga e sorri, ele aposta no contato. Quando Luís não falta às sessões, ele aposta em uma possibilidade de uma vida menos cindida. Quando Luís protege a psicóloga, interpondo entre eles uma mesa para que seu descontrole não a atinja, ele demonstra ainda não ter endurecido para a vida, ele demonstra ainda ter em si a espontaneidade do gesto e principalmente concern .

A agressividade não enche o copo inteiro. Aqui está a resiliência: o que os sustenta e não deixa o copo encher-se de dor e ódio somente. O fato de eles irem às sessões e de construírem um vínculo terapêutico positivo e produtivo representa essa capacidade de acreditarem em uma nova oportunidade para eles, em algum vínculo. Não sabemos o que eles efetivamente buscam, mas buscam, e assim vêem a terapia como uma oportunidade para melhorarem e terem alguma vida, em vez de perderem a esperança e a expectativa.

Como nos diz Eduardo Galeano, “Cada persona brilla com luz propria entre todas las demás. No hay dos fuegos iguales”. Essas crianças têm uma luz própria, o que fazemos ao atendê-las é tentar descobrir qual seja e onde elas se esconderam ou por que elas agora brilham demais. Como ainda nos fala Galeano, “algunos fuegos, fuegos bobos, no alumbran ni queman, pero otros ardem com tantas ganas que no se puede mirarlos sin parpadear, y quien se acerca, se enciende”.

 

Notas

  1. SAIC é o antigo Serviço de Atendimento Integral à Criança do Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre.
  2. SPA é a abreviatura de Serviço de Psicologia Aplicada que atende a comunidade carente através da PUC-Rio, local onde uma das autoras atua como psicóloga infantil.

 

 

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