O currículo escolar, ao insistir na homogeneização da diversidade, põe de parte todo um mosaico cultural extremamente rico que a escolaridade obrigatória acolhe. A autora considera que é preciso que a Escola assuma uma outra postura face à realidade que a envolve, sendo necessário para isso que ela ganhe o chamado “olhar etnográfico”. Dá então testemunho de uma experiência de acepção - investigação realizada numa Escola da Ilha da Madeira, que envolveu alunos com graves problemas de integração social e que foi sustentada pelo olhar etnográfico dos professores implicados.