Apresento minha fala no II Congresso de Psicologia da UFRJ, realizado em Agosto de 2003. Trata-se da participação do psicólogo e de educadores em projetos sociais e comunitários. Aspectos do bem-estar subjetivo e a necessidade de superar obstáculos para a conquista e a manutenção da qualidade de vida são abordados de modo que se compreende o pensamento, a personalidade e o entorno social poderem nos endereçar aos estados de satisfação e felicidade. A dimensão do bem-estar subjetivo situa-se, assim, integrada a aspectos sociais, cognitivos e afetivos. Explica-se o fenômeno do pensamento como uma sucessão intermitente da organização de imagens de que dispomos na memória. Imagens advindas do meio e que se tornam registros impressos através das sensações - pelo que cada um ergue e processa continuadamente seus significados diante da organização de imagens mnemônicas. A troca de pensamento entre pessoas, dessa forma, é uma troca de imagens subjetivas. Nesse sentido, somente pela leitura do outro se constrói parcerias. Ver o outro, porém, demanda uma sensibilidade a um “ir para além de si mesmo”.