Atualmente a obesidade é classificada como epidemia atingindo 1/3 da população ocidental. No caso de indivíduos com obesidade mórbida ocorrem pré-disposições a comorbidades, que pioram sua qualidade de vida, gerando pressões psicológicas. Para se adequar ao padrão exigido pela mídia e pela sociedade, o obeso passa por diversos caminhos na tentativa de reduzir o peso. Hoje o método mais utilizado e eficaz é a cirurgia de redução de estômago, na qual o indivíduo limita-se a ingerir uma menor quantidade de alimentos, ou seja, altera seus hábitos e estilo de vida. Através da preparação e da mudança radical que o indivíduo passará, percebe-se que é necessário um acompanhamento multidisciplinar. Considerando a parte psicológica, é necessário que o indivíduo tenha um acompanhamento com o profissional para que possa facilmente se adaptar ao seu novo esquema corporal. Neste sentido foram entrevistados 13 indivíduos que se submeteram a cirurgia bariátrica, na cidade de Curitiba, há no mínimo 6 meses, através de entrevistas semi-estruturadas para verificar suas opiniões a respeito do acompanhamento psicológico. Constatou-se que os pacientes, apesar de afirmarem que o acompanhamento psicológico é fundamental, não o fazem.

Palavras-chave: Obesidade mórbida; cirurgia bariátrica; acompanhamento psicológico; mudança de hábito