O que seria o Humano se descobrisse que já não poderia ter mais emoções?
Hipoteticamente resultaria num mundo sem rosto, em que todos os Humanos agiriam
de igual forma, sem demonstrar a mínima sensibilidade perante a vida. Vários
autores de renome internacional têm-se debatido a tentar definir Emoção e
encontrar o mecanismo que a faz aparecer. Muitas vezes acontece que os Humanos,
perante a dificuldade de interpretar as emoções dos outros, fazem falsos juízos
de valor que irão dificultar as relações e criar atritos relacionais.
Actualmente, estando a sociedade mais aberta a este tema tão ambicioso e por
outro lado complexo, o papel do psicólogo é cada vez mais importante, na mudança
que se impera a nível social, emocional e sobretudo relacional.
Este artigo pretende essencialmente reflectir o papel das emoções, e de que
forma a nossa atitude perante elas irá mudar o nosso futuro, bem como a
interacção de relações mais harmoniosas com o Outro.
Numa segunda parte irá ser abordado o surgimento de um terceiro tipo de
inteligência, já que até há pouco tempo considerava-se que existiam apenas dois
tipos de inteligência.
Surgiu na última década um grande interesse da comunidade científica em estudar
o terceiro tipo de Inteligência, a Inteligência Espiritual, que surge
intimamente ligada à inteligência emocional e que passou nos últimos dez anos a
ocupar grande destaque na avaliação dos perfis de alguns profissionais de grupos
económicos.