As metodologias de avaliação na reabilitação têm vindo a enfatizar, enquanto condição crítica para a resolução dos problemas vocacionais, a necessidade de gerar perspectivas colaborativas e construtivas na abordagem da pessoa com deficiência.

Historicamente parece existir uma ruptura com os modelos de predictibilidade, antecipação e controlo na avaliação, emergindo quadros diacrónicos que enfatizam a necessidade de se proceder ao estabelecimento de processos de co-construção sobre a realidade interna do cliente em interacção com os seus contextos de vida. Neste contexto, procede-se à análise das condições históricas que sustentaram a transformação dos referenciais de avaliação diagnóstica para as perspectivas de avaliação construtiva. Neste enquadramento são ainda discutidas as implicações do modelo construtivista nas estratégias de avaliação em reabilitação.

A finalizar coloca-se em evidência a funcionalidade da avaliação no âmbito da análise das restrições vocacionais da actividade e participação.