Algo comum ao ser humano é buscar explicar as causas dos fenômenos que os cercam, tal condição parece apresentar uma capacidade de assumir o caráter de um processo seletivo e inferencial quanto a essas explicações. Isto faz com que as pessoas tornem-se cientistas ingênuos. Na buscar de compreender o rendimento acadêmico, acredita-se que as atribuições de causalidade poderão facilitar no entendimento dos comportamentos dos universitários quanto ao que se trata do ser bom aluno. Observaram-se correlações entre atribuição interna e externa e os indicadores de bom estudante. Quanto ao poder preditivo das atribuições, a interna explica o autoconceito de bom estudante e a externa as horas dedicadas ao estudo. Com isso, é possível perceber atribuições de causalidade insuficiente quanto as explicações frente ao rendimento acadêmico. Em relação ao ser bom aluno, isto é de responsabilidade somente do próprio e que o contexto favorece o estudo.