O interesse por estudar câncer e gênero surgiu a partir da observação dos modos de enfrentamento de homens e mulheres diante da doença, da observação das influências sócio-culturais que fazem parte da formação estrutural do ego de um indivíduo, fazendo com que o mesmo tome determinadas posturas de enfrentamento. Sabe-se que as escolhas das estratégias de enfrentamento têm relação direta com a adaptação psicossocial. Em uma crise vital e significativa como esta, o indivíduo e a família passam a vivenciar situações novas que exigem redefinições, formas de enfrentamento, mudanças no funcionamento familiar e períodos extensos de adaptação.