O presente artigo faz uma análise crítica do programa Big Brother Brasil, na qual procura mostrar como o comportamento sexual dos confinados na “casa” não corresponde à realidade vivenciada pelo povo brasileiro, no que consiste numa hipocrisia. Aponta também a rejeição do público, em relação aos participantes que se mostram com algum nível de sinceridade, como sendo uma dificuldade de lidar com os fatos da realidade a favor da ficção. Caracteriza o programa como mais um voltado apenas para o entretenimento sem preocupação com a cultura e a educação. Mesmo assim, considera que, reality show dessa natureza pode servir para algumas reflexões por refletir, de algum modo, as características nativas, e, de alguma forma não deixa de ser um laboratório social e humano.