O objectivo desta revisão não é a caracterização da Esclerose Múltipla do ponto de vista da sua etiopatogenia, mas sim uma abordagem acerca do seu impacto na vida do indivíduo, bem como, as estratégias de coping que lhe são exigidas como atenuador das consequências. Sendo a Esclerose Múltipla uma patologia com sintomatologia vasta e diversificada, torna-se fulcral abordar alguns dos sintomas mais frequentes como a depressão, o declínio cognitivo, a fadiga e a dor. Abordaremos as repercussões da doença a nível social, físico, pessoal e cognitivo, bem como a tipologia de intervenção que pode ser feita no campo da psicologia no tratamento da Esclerose Múltipla.