O artigo discute algumas diferenças paradigmáticas entre o pensamento psicanalítico de Winnicott e de Lacan, focalizando suas divergências no que tange à função materna em sua relação com a gênese da subjetividade da criança. Parte-se do princípio de que o complexo de Édipo constitui o núcleo essencial em torno do qual gravitam tais divergências. Por fim, o conceito de espaço transicional é apresentado como um ponto capaz de gerar um diálogo profícuo entre os dois autores.