Esse trabalho pretende abordar como a família se estrutura após a descoberta de uma doença crônica. Tem como principais objetivos identificar a doença crônica, descrever em qual período familiar a doença foi detectada e relatar as modificações familiares ocorridas devido à doença. O método escolhido foi a pesquisa qualitativa e exploratória, baseado em um estudo de caso, realizado na clinica escola do Centro Universitário Jorge Amado. Foram realizadas quinze sessões de Terapia Familiar Sistêmica, participou desse estudo uma família composta de quatro membros: o pai, a mãe, o filho mais velho e o mais novo que tem hemiplegia, uma paralisia de todo o lado direito do corpo. Através desse estudo e das técnicas de terapia, pudemos perceber as mudanças geradas nessa família, na qual existiam fronteiras extremamente rígidas, entre os subsistemas. Passando a ter uma comunicação clara entre os membros e fronteiras mais nítidas, saindo de uma situação de homeostase, para um novo funcionamento no sistema, redefinindo os papéis familiares. A fim de embasar a discussão do tema proposto, foram utilizados também conceitos da Teoria Sistêmica, para obter maior compreensão da influência que tem a família, pensando nela como um todo, não apenas nas suas partes.