O artigo promove uma discussão teórica acerca da especificidade da clínica psicanalítica com bebês. Enfatizando a centralidade do conceito de Outro no legado de Jacques Lacan, o trabalho discorre sobre a lógica da estruturação psíquica do infans, buscando destacar a importância das etapas da alienação e da separação na gênese da subjetividade. Por fim, apresenta-se uma reflexão sobre a função do analista em intervenções desenvolvidas na primeira infância.