O trabalho tem passado por uma série de transformações históricas que culminaram em mudanças na significação e representação deste para o ser humano. Assim seu estudo embasado em fontes históricas pode contribuir para ampliação da compreensão de suas representações. Visou-se refletir, fundamentada na teoria da representação social de Serge Moscovici, acerca de pontos da história do trabalho. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram produzidos por meio de levantamento bibliográfico, livros nas bases de dados da Universidade São Francisco, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Universidade de São Paulo e Centro Cultural de São Paulo, sendo um estudo exploratório de método de procedimentos histórico. Os dados produzidos nos permitiram discernir a respeito de algumas representações sociais do trabalho, sua construção e interação. Destacam-se em cada período representações sociais distintas, complementares e resultantes de outras representações. Os resultados deste estudo demonstraram que os objetivos, meios de realização, determinam a representação social do trabalho quanto fenômeno em que o alcance das metas sem sofrimento nos modos de sua realização elevam o índice de satisfação do ser humano e a construção de uma representação social positiva. Em contrapartida, os esforços para sua concretização sem o alcance das metas, depreciam o trabalho, levando-o a uma representação social negativa e sua realização ausente de satisfação ao ser humano.