Numa época de profundas transformações nas relações políticas, sociais, económicas e de trabalho, as pessoas nas organizações devem-se posicionar e destacar num cenário veloz, uma vez que a maioria das organizações, não está preparada para agir proactivamente à velocidade das mudanças actuais, pois o ritmo das mudanças ultrapassou o limite da capacidade de resposta. O processo de globalização da economia mundial mostra cada vez mais a interdependência de países e as organizações nas suas relações. Um dos efeitos que se está a sentir é a falta de emprego em todos os setores da economia, o que leva a concluir que as pessoas nas organizações devem assumir o seu papel de responsabilidade, qualificando-se e estimulando a qualificação para a manutenção da sua empregabilidade. Para que um indivíduo seja um agente eficaz na procura da qualificação constante ele deve ter um perfil adequado a esta missão. Não basta reduzir custos, tem que reinventar e isto exige modificações nas funções e comportamentos condizentes com a nova realidade (Minarelli, 1995).