Foi referido em 2001 por Keogh e French, que numa sociedade cada vez mais competitiva os bons resultados escolares acabam por ser imperativos na vida dos estudantes, sendo os momentos de avaliação de grande tensão. Estes são vividos de forma angustiante, antes, durante, e pós a realização das avaliações. Em 2012, Owens, Stevenson e Hadwin referem que a ansiedade em contexto de avaliação não sendo por si uma perturbação da ansiedade com critérios de diagnóstico próprios, afecta grandemente o bem-estar físico, psicológico e social dos indivíduos. Uma revisão da literatura nas principais bases de dados científicas online, nos últimos dez anos, permitiu concluir que esta ansiedade está de forma negativa, directamente relacionada com baixa auto-estima, auto-conceito, pensamentos de incapacidade, medo de ser avaliado de forma negativa, dificuldades em focalizar a atenção, distorções cognitivas, tríade cognitiva, evitamento da tarefa, pouca orientação para os objectivos e ainda técnicas incorrectas de estudo. No que respeita as diferentes intervenções, concluímos que são as cognitivo-comportamentais as que melhores resultados apresentam, quer as assistidas por um técnico como as assistidas por computador, sendo o seu objectivo a redução da sintomatologia ansiosa provocada pela antecipação de uma situação de avaliação.