As perturbações psicóticas caracterizam-se pela presença de delírios e alucinações, bem como défices em diversos níveis do funcionamento humano. Assim, ao longo deste artigo foram explanadas as diferentes metodologias de intervenção psicossociais com pacientes psicóticos, colocando maior ênfase naquelas que reúnem maior consenso científico relativamente à sua eficácia. As intervenções psicossociais permitem o controlo da sintomatologia psicótica, bem como a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, no que concerne às suas vivências do dia-a-dia, bem como às suas relações interpessoais, sendo que, estes resultados tornam-se mais efetivos quando associados à psicofarmacologia. Além disto, a existência de uma equipa interdisciplinar e o trabalho com a família apresentam-se como preditores dos bons resultados.