Mais do que apreender um fato ou uma informação, o aprender refere-se a uma (des) construção de si mesmo, na qual o sujeito desvincula-se de um estado – o do não saber -, e vincula-se a outro – o do saber -, que o diferencia e o constitui como protagonista de sua ação e práxis no mundo. “O que aprendemos quando aprendemos?” Aprendemos que aprendemos cada vez mais, e que essa nossa capacidade é ilimitada e subjaz aos limites do tempo, mas transcende-o, de forma a conceber múltiplas leituras e interpretações do mundo.