O presente artigo discorre sobre o lugar do filho no psiquismo dos pais, como estes lidam com a parentalidade após a separação conjugal. Mesmo com a conjugalidade desfeita a responsabilidade perante o filho permanece, ou seja, a parentalidade não finda. Com a separação do casal, um novo arranjo familiar precisa ser criado, isto demanda mudanças e adaptações que podem ser construtivas ou destrutivas, dependerá do modo como os pais lidarão com a situação. A maneira peculiar de como o pai e a mãe enfrentarão a realidade externa será o reflexo de como internamente estão organizados. A questão central do trabalho é discutir o lugar do filho na separação conjugal, em meio a um enredo emblemático e conflituoso procura-se compreender o exercício da parentalidade.