Neste texto propomos pensar a tragédia de Antígona, uma das Filhas de Édipo, e sua relação transgressora como um ponto sublimatório do pensamento feminino em psicanálise. A Antígona de Sófocles coloca-nos a pensar em uma direção dada à pulsão para um caminho sublimatório, cuja barreira do recalque não recai. Faz-nos pensar também sobre a questão faltosa, inexistente cujo vazio opera de maneira peculiar: a feminilidade presente na peça.