A Síndrome de Down (SD) corresponde a uma síndrome genética caracterizada por um erro na distribuição dos cromossomos durante a divisão celular do embrião, revertendo na maior parte dos casos, numa trissomia do cromossomo 21. A SD encontra relação com fatores como a idade materna e a presença de alterações cromossómicas nos pais, entre as quais a própria SD. De uma forma global, este quadro clínico traduz-se por atraso mental, morfologia típica, atrasos em diversos planos do desenvolvimento e uma variedade de condições médicas associadas. Atualmente, estima-se que a SD respeite uma proporção aproximada de 1:1000 nascimentos vivos a nível mundial. A pluralidade e a importância das alterações clínicas associadas a este quadro clínico, reverte em numerosas limitações para o indivíduo, afetando o seu desenvolvimento, o seu funcionamento diário e a sua integração na sociedade. O diagnóstico e a intervenção precoces constituem aspetos cruciais, devendo agregar uma perspectiva multidisciplinar e incluir programas ajustados às características clínicas da SD e às particularidades individuais de expressão da SD.