Ao longo deste artigo aborda-se o conceito de envelhecimento activo, descrevendo-se as múltiplas potencialidades que as técnicas e as metodologias expressivas e criativas, podem oferecer à população idosa. Para isso descreve-se a participação de um educador expressivo numa sessão realizada com um grupo de cerca de 15 alunos, idosos em contexto de educação não formal, numa Universidade de 3ª idade, na disciplina de “Desenvolvimento Pessoal”. Trata-se de um grupo aberto, que está no seu terceiro ano de existência, que se realiza uma vez por semana, com a duração de cerca de duas horas. Através das diversas actividades e propostas realizadas contribui-se na estimulação e na valorização das diferentes potencialidades dos vários participantes, no despertar do imaginário e da criatividade, no sentido de promover o bem-estar e a qualidade de vida da população mais velha. Por outro lado, promove-se uma melhor aceitação do envelhecimento e do idoso, contribuindo na sua integração, independência e autonomia, combatendo a estigmatização e o preconceito, referente ao processo de envelhecimento, que ainda teimam em perdurar na nossa sociedade, num época de crise, social, política, económica e humana, na qual os valores humanos e individuais tendem a desaparecer.