Este artigo teórico objetiva compreender e analisar os condicionantes históricos, sociais e cognitivos que permeiam a relação com a morte na cultura da sociedade ocidental, tendo em vista a sensibilização sobre a importância de discutir sobre este assunto, considerando-o parte do desenvolvimento humano. Compreende-se a vivência da morte como uma construção temporal que influencia na qualidade de vida dos individuos e no trabalho oferecido por profissionais de saúde que lidam com esta temática. Considera-se, portanto, que além de um fenômeno biológico, a morte contém uma dimensão simbólica, relacionada à psicologia e às ciências sociais.