Governantes compreendem o lazer como uma atividade fundamental ao criarem projetos de leis garantindo o direito ao lazer a todos os cidadãos brasileiros, sejam esses deficientes ou não. Portanto, o objetivo principal deste estudo é identificar as vivencia de lazer dos surdos da cidade de Montes Claros/MG. Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva e predominantemente quantitativa. Participaram da pesquisa vinte e três surdos, de ambos os sexos, matriculados em uma associação filantrópica sem fins lucrativos denominada ASMOC – Associação dos Surdos de Montes Claros/MG. Os instrumentos utilizados na coleta foi um questionário fechado contendo oito perguntas aos surdos, de forma que a abordagem aos mesmos foi realizada com o apoio de um intérprete em libras. Após a coleta dos dados foram feitas análise e interpretação, compilação, tabulação e codificação por meio de gráficos e os resultados foram interpretados correlacionando-os com os estudos teóricos. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética das Faculdades Integradas do Norte de Minas – FUNORTE, onde foi aprovada para realização do estudo com o parecer consubstanciando de número 1.994.718. Os resultados revelaram que 12 dos 23 surdos da ASMOC nasceram com a surdez, sendo que o restante a adquiriram ao longo da vida. Devido a isso têm o apoio da família para a prática de lazer e que 12 deles apontam a prática do lazer totalmente importante. Concluímos que os surdos da ASMOC vivenciam o lazer de forma ativa e as formas de lazer mais praticadas são as de cunho artístico, social e as atividades físicas, demonstrando um interesse do surdo em adquirir práticas saudáveis e a busca pela qualidade de vida já que a deficiência auditiva é um fator sócio afetivo inibidor.