Em contexto hospitalar, o psicólogo avalia o estado emocional e efetua a intervenção psicológica em conformidade, não apenas ao/s paciente/s mas também aos familiares deste/s, apoiando-os e orientando-os nas suas dúvidas, angústias, fantasias e temores, num processo de humanização capaz de contribuir eficaz e eficientemente para a preservação ou o restabelecimento do equilíbrio emocional, quer dos pacientes, quer das respetivas famílias, garantindo uma maior e melhor adesão aos tratamentos, com resultados qualitativos superiores e ganhos substanciais em saúde. Verifica-se a necessidade da atuação de psicólogos afetos aos diversos serviços dos hospitais portugueses, nomeadamente nos serviços de urgência, nos serviços de cirurgia e nas unidades de cuidados intensivos. Sendo consensual entre os autores consultados, que a inserção do psicólogo no hospital gera qualidade e amplia a promoção da saúde e a melhor qualidade nos atendimentos hospitalares, no sentido de consolidar a relevância do papel do psicólogo face ao doente crítico e/ou cirúrgico e família, apelo à pertinência da ampliação de estudos de investigação neste âmbito em Portugal, por forma a promover a reflexão, a firmar equipas e a produzir mudança.