A sociedade contemporânea é denominada sociedade de consumo, incutindo nos indivíduos a mentalidade de constante aquisição de bens materiais, ainda que supérfluos, como forma de manutenção do sistema capitalista, bem como por desenvolver nos indivíduos a noção de pertencimento ao grupo ou meio social. Ainda percebemos que o homem busca a felicidade cada vez mais no ato de consumir, assim, o consumo, muitas vezes exacerbado, revela-se como instrumento de inserção e aceitação do individuo no meio. O presente artigo pretende apresentar uma reflexão acerca dos prejuízos psicossociais provenientes do consumismo desenfreado. Trata-se de uma reflexão teórica que norteia a junção de escritos sólidos. O percurso metodológico teve como alicerce para compor este ensaio uma pesquisa no Portal da Capes, fixando-se em artigos que apresentassem no título os seguintes termos isolados ou associados: “consumismo”, “felicidade de consumir”, “sociedade de consumo”, “hiperconsumismo”. Pensar que a necessidade deveria ser o principal fator de motivação para iniciar o processo de compra, não o é, esta se apresenta como uma das menores forças impulsionadoras que atua nos indivíduos quando o assunto é a aquisição de um bem de consumo durável. Logo, é uma tarefa extremamente difícil descobrir as razões pelas quais as pessoas compram, pois, elas estão sujeitas a muitas influências. Uma razão é que os seres humanos são grandemente influenciados por sua psique, que eventualmente leva a respostas de compra evidente. Nesse contexto, é imprescindível refletir sobre como o ato de consumo age nos seres humanos. Buscando compreender o que realmente faz o individuo querer consumir. A partir da análise dos artigos foi possível evidenciar os meios que proporcionam o ato de consumir atualmente.