A constipação intestinal muitas vezes está associada a alterações emocionais, enfatizando a importância da intervenção psicológica. Este estudo teve como objetivo analisar o caso de uma criança com a queixa de constipação. Trata-se de um relato de experiência de estágio, onde foi realizada uma observação participante e posteriormente recorreu-se a literatura para se proceder a análise sob a ótica da psicologia, mais especificamente nas abordagens psicanalítica, cognitiva-comportamental e fenomenológica existencial. Os resultados possibilitam refletir sobre a relação doença-sintoma-tratamento-ansiedade e angústia que impera sobre o muro da instituição hospitalar e nos chama atenção para a compreensão e novo olhar sobre a vida. Pesquisas na área devem contribuir para subsidiar programas de intervenção mais efetivos neste contexto.