A relação materna possui aspectos significativos para o desenvolvimento da criança, sendo iniciada desde a concepção intrauterina, continuando após o nascimento. Winnicott (1999) traz em seus estudos a mãe dedicada comum. Sendo aquela mãe que cuida do crescimento de seu bebê de forma instintiva, sabe exatamente o que seu filho(a) precisa em determinado momento. Enfatiza ainda que tais cuidados não podem ser ensinados por profissional, pois é algo natural, instintivo e exclusivo da mãe. Outro autor que apresenta uma reflexão sobre esse vínculo foi John Bowlby (1989). Em sua teoria do apego, explica como essa relação influencia o desenvolvimento e pode tornar a criança dependente dos cuidados maternos, impactando no seu desenvolvimento e na sua vida adulta. Winnicott (1999) traz, ainda, em seus estudos a ideia de mãe suficientemente boa, caracterizada pela maternagem sadia, que é quando a mãe consegue observar onde não se faz mais necessária e deixa sua criança ser protagonista das suas decisões e atitudes. A postura de superproteção traz para o desenvolvimento do self insegurança e uma autonomia debilitada, o que impede a criança de fazer suas atividades e demandas diárias. Estudar a importância da relação materna no desenvolvimento da criança, enfatizando até que ponto essa relação pode influenciar positivamente e quando esse vínculo torna-se prejudicial para o crescimento do bebê, impactando na sua vida adulta. O artigo foi elaborado através de revisão bibliográfica, utilizando livros e artigos científicos que se organizam em temas que dão subsídio para a estruturação do mesmo, trazendo uma reflexão sobre o assunto debatido. O desenvolvimento infantil é um processo longo e contínuo, que tem início na vida intrauterina. Ao nascer, a relação mãe-bebê é essencial para o desenvolvimento da criança. Porém, quando ocorrem situações nas quais a mãe não consegue ser desnecessária, isso vai influenciar negativamente no crescimento do bebê, podendo provocar dificuldades e limitações em diversas esferas: cognitiva, emocional, social e psicomotora. E essa superproteção gera insegurança e problemas na autonomia das crianças, tornando as crianças sujeitos frágeis diante das demandas do dia a dia. Conclui-se que a relação materna é de grande importância para o desenvolvimento do bebê. Porém, há situações nas quais a mãe não consegue deixar que a criança desenvolva certas etapas devido ao excesso de cuidado. Isso gera na criança insegurança que reflete em sua vida escolar, social, pessoal, minando, também, a saúde mental.