«O importante não é o que fazemos de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós.»

Jean-Paul Sartre

 

Sabemos que o Ser Humano é um ser social porque este desenvolve-se na relação que estabelece com o outro, pelo que primeiro é preciso sentir-se amado, para posteriormente amar a si mesmo e, por fim amar ao outro.

A auto-estima como o próprio nome indica depende do amor que recebemos e do que gostaríamos de ter recebido enquanto bebés, crianças e mais tarde adultos. A auto-estima resulta do sentimento do que a pessoa é e do que gostaria de ser, quanto maior a diferença entre o que somos e o que gostaríamos de ser, menor será a auto-estima.

Os efeitos de uma baixa auto-estima foram e continuam a ser estudados e comprovados, como resultados temos problemas relacionais, perturbações do comportamento alimentar como a bulimia e a anorexia, perturbações do humor como a depressão, perturbações da ansiedade como as fobias, etc. A baixa auto-estima está no cerne de grande parte das nossas questões.

Em suma, para nos estimarmos mais temos que nos conhecer melhor:

A auto-estima modifica-se e enriquece-se à medida que as experiências se sucedem e que a personalidade se desenvolve.

Toda a pessoa consegue uma alta auto-estima quando atinge êxitos iguais ou superiores às suas ambições. Durante a vida, à medida que se passa por múltiplas experiências, a auto-estima pode modificar-se, aumentar ou diminuir temporariamente.  

As mudanças que ocorrem nas diversas fases da vida integram-se numa continuidade. Surge, então, um sentimento de unidade e de coerência interior.

Uma elevada auto-estima é geralmente caracterizada pelas seguintes atitudes:

Dui Rocha
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