«Adicção: Qualquer conduta de consumo que provoca a dependência psicológica e/ou física.»

Doron, R & Parot, F. (2002). Dicionário de Psicologia. Lisboa: Climepsi Editores.

 

Uma sociedade hedonista e consumista, cada vez mais vazia de valores poderá propiciar a busca insaciável por um prazer que se perdeu ou que não se obteve através do estabelecimento da relação, o vazio é então preenchido pela “droga”. Essa droga pode ser entendida aqui como um objecto ou um comportamento/actividade.

O comportamento adicto numa pessoa é caracterizado pelo excesso e descontrole das suas acções, onde o investimento é apenas direccionado a algo ou alguém.

As duas principais formas de adicção são:

 A questão central das adicções está no vazio emocional que as pessoas buscam preencher de forma compulsiva. Tendemos a culpabilizar o objecto, mas na realidade o problema está na pessoa e no seu comportamento desajustado. Constatou-se que a doença das adicções é entendida como uma doença das relações, a relação consigo próprio, a relação com os outros, com o tempo. O descontrole é que dá a indicação de uma doença, a compulsão e a falta de controle caracterizam a doença da adicção, assim como a diminuição do investimento em tudo o que é saudável. Quando há um decréscimo do que é saudável, dá-se o aumento do que é doente e consequentemente: A perda de valores e da espiritualidade.

Diariamente experienciamos diferentes formas e intensidades do sentimento de prazer, o que não significa que soframos de alguma psicopatologia. Quando podemos saber se esta relação/objecto está a tornar-se numa doença:

Onde buscar ajuda para a recuperação:

 

Website da autora: www.psicorporal.com